Com imagens obtidas via satélite e com nível de precisão de 95%, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, faz o monitoramento da Amazônia desde 1988.
O objetivo, de acordo com o site do Ministério do Meio Ambiente, é “quantificar os desmates de áreas com vegetação nativa e, dessa forma, ter embasamento para as ações de fiscalização, controle e combate aos desmatamentos ilegais”.
O tema veio à tona após o presidente Jair Bolsonaro questionar na última sexta-feira (19) os dados divulgados pelo Inpe sobre o desmatamento da Amazônia. “Com toda a devastação que vocês nos acusam de estar fazendo e de ter feito no passado, a Amazônia já teria se extinguido”, afirmou.
O Inpe afirma em seu site que desde 2004 adota a política de transparência de dados, que permite que qualquer pessoa acesse as informações do monitoramento por meio do site do instituto.
Para fazer a observação, são usados três tipos de sistemas:
- o Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes);
- o Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter);
- e o TerraClass, que mapeia o uso da terra após o desmatamento, em parceria com a Embrapa.
A área observada é a da Amazônia Legal, que abrange o Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte dos estados de Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.
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Fonte: Gazetaweb